Os seres humanos já alteraram tanto o planeta, e se persistirem no actual caminho a sua extinção é uma possibilidade real .
Mas se por outro lado aplicarem soluções sustentáveis aos modelos de vida das suas sociedades modernas, então, pelo menos parte da civilização humana, poder-se-á tornar quase imortal
O desafio passa por conseguir alterar a perspectiva social, focando-a no longo prazo, fazendo-a assumir conscientemente o papel principal da transformação e da sua responsabilidade de desenhar o destino do planeta, em vez de permanecer na perspectiva tradicional de reagir somente em cima das crises e de pensar só no curto prazo.
Para que isso possa vir a ser uma realidade, e nasça uma nova consciência no planeta, precisamos de viver confortavelmente, no longo prazo, utilizando para tal a tecnologia que nos permitirá redesenhar o mundo
Nem todos os cientistas concordam que esta perspective de longo prazo consiga evitar o colapso do planeta, e até há quem considere que nós somos “fabricados” para vivermos apenas no mundo do “imediato”
Mas nesta ultima fase da nossa história, a humanidade está a alterar profundamente o planeta.
A Terra está a ficar irreconhecível do planeta que era antes de nos termos tornarmos numa força geológica. É um período que já foi baptizado de Era do Antropoceno
Destruição do habitat, crescimento descontrolado da população, aquecimento global, global warming e ainda outros ciclos naturais perturbados pela avidez da civilização moderna colocaram a humanidade em risco.
Apesar de não o fazer intencionalmente, neste momento a humanidade tem um impacto monstruoso no planeta, que nem sequer é conscientemente contabilizado nem controlado.
Se o aquecimento global e outros fenómenos de alteração planetária continuarem descontrolados, a humanidade pode vir a desaparecer.
Mas se o Homo sapiens conseguir superar esses desafios, aqueles que o conseguirem fazer poderão construir uma civilização com uma longevidade infinitamente superior aquelas que prosperaram no passado.
No essencial, perante uma bifurcação da história, uma civilização pode ficar limitada a uns poucos milhares de anos, ou em alternativa durar por centenas de milhares ou mesmo milhões de anos.
Mesmo que apenas uma pequena fracção da humanidade consiga
sair triunfante desta bifurcação civilizacional, os que o conseguirem poder-se-ão tornar praticamente imortais.
As boas notícias, são que a humanidade está finalmente a tentar moldar o futuro do planeta. Por exemplo algumas nações estão a tomar conscientemente acções políticas com o fim de reduzirem e fecharem o buraco do ozono, trabalham também para reduzir as emissões de carbono e estudam formas de evitar que os asteróides bombardeiem o planeta.
No futuro, as sociedades poderão aprender por meio de engenharia geológica. a transformar o ambiente, impedir futuras idades do gelo, e mesmo (num futuro muito longínquo) evitar o fim do planeta, quando o Sol se tornar numa gigante vermelha e engolir a terra na sua gigantesca fornalha.
Para que a humanidade tenha a esperança de poder sobreviver, tem que, contudo, aprender a utilizar a tecnologia com sabedoria.
A humanidade tem também que mudar o seu comportamento de regional, e de curto prazo, negando o seu impacto Terra, para um comportamento global e multi-geracional, que conscientemente aceite desempenhar o seu papel crucial no destinos do planeta.
Essa postura poderá ser perturbadora para muita gente, incluindo aqueles cientistas acostumados a tomar os humanos como meros adereços inconsequentes na vastíssima história do universo, e dos ambientalistas, que comparam a espécie humana a intrusos criminosos culpados pela destruição da terra.
Essas perspectivas são contraproducentes, porque assumem à partida os problemas humanos como fatais.
Nós somos o centro da história.
Considerem esta metáfora,
“seremos pessoas que de alguma maneira acordamos ao volante dum grande autocarro que acelera ao longo duma auto-estrada e temos que discernir como vamos guiar esta coisa e evitar a catástrofe”
A civilização neste momento está a enfrentar o principio duma asfixia.
“Eventualmente, mais cedo ou mais tarde teremos que estabilizar a população e reutilizar tudo, ou então fazer qualquer outra coisa, como ir viver para o espaço e minerar lá as matérias primas.
Perante a pergunta se será razoável poder esperar que essa perspectiva global e de longo prazo, muitos cientistas afirmam que a maneira como estamos concebidos, é para nos preocuparmos exclusivamente com os nossos problemas imediatos.
E nem sempre é possível ter uma perspectiva de longo prazo. Por exemplo, Londres foi engolida num miasma de fumos tóxicos provenientes dos aquecimentos a carvão das habitações nos anos 1870 e ninguém conseguia arranjar uma solução. Depois os aquecimentos a carvão deram lugar a outras fontes de calor, e o problema resolveu-se por si próprio.
“ Muitas vezes não se consegue ver o que está mesmo ao virar da esquina”
O desafio passa por conseguir alterar a perspectiva social, focando-a no longo prazo, fazendo-a assumir conscientemente o papel principal da transformação e da sua responsabilidade de desenhar o destino do planeta, em vez de permanecer na perspectiva tradicional de reagir somente em cima das crises e de pensar só no curto prazo.
Para que isso possa vir a ser uma realidade, e nasça uma nova consciência no planeta, precisamos de viver confortavelmente, no longo prazo, utilizando para tal a tecnologia que nos permitirá redesenhar o mundo
Nem todos os cientistas concordam que esta perspective de longo prazo consiga evitar o colapso do planeta, e até há quem considere que nós somos “fabricados” para vivermos apenas no mundo do “imediato”
9 cenários para o fim-do-mundo
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Era Humana
Na maior parte dos últimos 4,5 biliões de anos, a Terra foi moldada por catástrofes naturais, tais como o impacto do asteróide que extinguiu os dinosauros, ou de forças biológicas, como quando do aumento do número das cyanobacterias, que criaram a nossa atmosfera rica em oxigénio.Mas nesta ultima fase da nossa história, a humanidade está a alterar profundamente o planeta.
A Terra está a ficar irreconhecível do planeta que era antes de nos termos tornarmos numa força geológica. É um período que já foi baptizado de Era do Antropoceno
Destruição do habitat, crescimento descontrolado da população, aquecimento global, global warming e ainda outros ciclos naturais perturbados pela avidez da civilização moderna colocaram a humanidade em risco.
Apesar de não o fazer intencionalmente, neste momento a humanidade tem um impacto monstruoso no planeta, que nem sequer é conscientemente contabilizado nem controlado.
Encruzilhada Civilizacional
A civilização encontra-se neste momento perante uma encruzilhadaSe o aquecimento global e outros fenómenos de alteração planetária continuarem descontrolados, a humanidade pode vir a desaparecer.
Mas se o Homo sapiens conseguir superar esses desafios, aqueles que o conseguirem fazer poderão construir uma civilização com uma longevidade infinitamente superior aquelas que prosperaram no passado.
No essencial, perante uma bifurcação da história, uma civilização pode ficar limitada a uns poucos milhares de anos, ou em alternativa durar por centenas de milhares ou mesmo milhões de anos.
Mesmo que apenas uma pequena fracção da humanidade consiga
sair triunfante desta bifurcação civilizacional, os que o conseguirem poder-se-ão tornar praticamente imortais.
As boas notícias, são que a humanidade está finalmente a tentar moldar o futuro do planeta. Por exemplo algumas nações estão a tomar conscientemente acções políticas com o fim de reduzirem e fecharem o buraco do ozono, trabalham também para reduzir as emissões de carbono e estudam formas de evitar que os asteróides bombardeiem o planeta.
No futuro, as sociedades poderão aprender por meio de engenharia geológica. a transformar o ambiente, impedir futuras idades do gelo, e mesmo (num futuro muito longínquo) evitar o fim do planeta, quando o Sol se tornar numa gigante vermelha e engolir a terra na sua gigantesca fornalha.
Actores Principais
A humanidade tem também que mudar o seu comportamento de regional, e de curto prazo, negando o seu impacto Terra, para um comportamento global e multi-geracional, que conscientemente aceite desempenhar o seu papel crucial no destinos do planeta.
Essa postura poderá ser perturbadora para muita gente, incluindo aqueles cientistas acostumados a tomar os humanos como meros adereços inconsequentes na vastíssima história do universo, e dos ambientalistas, que comparam a espécie humana a intrusos criminosos culpados pela destruição da terra.
Essas perspectivas são contraproducentes, porque assumem à partida os problemas humanos como fatais.
Nós somos o centro da história.
Considerem esta metáfora,
“seremos pessoas que de alguma maneira acordamos ao volante dum grande autocarro que acelera ao longo duma auto-estrada e temos que discernir como vamos guiar esta coisa e evitar a catástrofe”
A civilização neste momento está a enfrentar o principio duma asfixia.
“Eventualmente, mais cedo ou mais tarde teremos que estabilizar a população e reutilizar tudo, ou então fazer qualquer outra coisa, como ir viver para o espaço e minerar lá as matérias primas.
Perante a pergunta se será razoável poder esperar que essa perspectiva global e de longo prazo, muitos cientistas afirmam que a maneira como estamos concebidos, é para nos preocuparmos exclusivamente com os nossos problemas imediatos.
E nem sempre é possível ter uma perspectiva de longo prazo. Por exemplo, Londres foi engolida num miasma de fumos tóxicos provenientes dos aquecimentos a carvão das habitações nos anos 1870 e ninguém conseguia arranjar uma solução. Depois os aquecimentos a carvão deram lugar a outras fontes de calor, e o problema resolveu-se por si próprio.
“ Muitas vezes não se consegue ver o que está mesmo ao virar da esquina”
Aviso da Nasa - Prepare-se, algo esta para acontecer
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