quarta-feira, 14 de maio de 2014

Gifts of Unknow Things by LYALL WATSON

Cada célula num corpo e cada molécula e cada átomo nessa célula encontram-se num estado de vibração constante.

Ao vibrarem provocam pequenas oscilações (perturbações) locais. Essa oscilações somam-se umas às outras e produzem suficiente energia para conseguirem mudar as propriedades do campo eléctrico e magnético do espaço que ocupam, e as “notícias” destas mudanças viajam à velocidade da luz para outros espaços.

Devido às nossas constituições serem todas diferentes, ressonamos, cada um de nós, numa frequência particular que é tão pessoal como a nossa impressão digital.

Como humanos, nós somos suficientemente parecidos uns com os outros, ao ponto de assegurar que as nossas transmissões pessoais ficam todas dentro duma largura de banda que pode ser recebida pelos outros indivíduos da nossa espécie.

Todos os sistemas biológicos, estão desta maneira, em constante comunicação uns com os outros e com o mundo exterior que os envolve.

Somos todos, unidades de radar. Os nossos corpos emitem grandes quantidades de energia nas mesmas altas-frequências, que a maior parte dos transmissores de radar, também utilizam.

Nós irradiamos micro-ondas mais ou menos duma largura (comprimento de onda) comparável à da unha do polegar.

Conjuntos destas ondas exploram tudo na nossa vizinhança, pelo que a todo o instante, quando estamos com outras pessoas, estamos inconscientemente, sondando-as e, ao mesmo tempo, a ser tocados por sua vez pelas suas transmissões.

Se colocarmos detectores sensíveis à volta dum corpo vivo, estes detectam as suas emissões e provam que estas radiações se alteram à medida que as variações fisiológicas vão ocorrendo. Uma pessoa doente produz uma emissão menos potente que uma pessoa saudável; um corpo normal produz emissões extra sempre que experimenta uma emoção forte. Mesmo com os relativamente pouco sensíveis detectores que se usam hoje em dia é possível detectar estas variações a cerca de 100 m de distância.

O nosso poder de emissão é limitado pelo facto do corpo humano ser (comparativamente) uma fraca fonte de energia. O nosso sistema nervoso, contudo, tem muitas das mesmas propriedades semicondutoras de um transístor e consegue amplificar, pequenos e fracos sinais, tanto quanto, um milhão de vezes.

Isto transforma-nos em receptores muito sensíveis, perfeitamente capazes de captar sinais à distância. Teoricamente, não existe nenhuma razão para não sermos capazes de detectar mensagens vindas de organismos semelhantes que se encontrem a muitos quilómetros de distância, possivelmente mesmo fora do nosso horizonte visual e talvez mesmo quando esses transmissores estejam na parte oposta do planeta.

Se todos possuímos um pouco desta sensibilidade, então, isso pode ser a resposta àquela sensação desconfortável, que por vezes temos, de estarmos a ser observados - e quando nos voltamos, repentinamente, descobrimos que de facto isso era verdade.

Na Universidade de Delaware, macacos rhesus, foram olhados fixamente por humanos, que eles não podiam ver. Os observadores, espreitavam-os simplesmente, através de fendas, a intervalos irregulares, e cada vez que o faziam provocavam mudanças distintas nos seus padrões de ondas cerebrais, e em breve os macacos começaram a ter um comportamento depressivo.

Num estudo comparativo com humanos, descobriu-se que uma pessoa que é espreitada muitas vezes tem tendência para ter um ritmo cardíaco mais elevado do que uma que o não é.

Este desenvolvimento, que está a captar muito interesse científico e à beira de produzir novas e importantes descobertas, parece apoiar a teoria telepática, o que ainda até há bem pouco tempo era considerado meramente especulativo e apoiada exclusivamente por pessoas com menos entraves intelectuais daqueles que a ciência pré quântica tinha estabelecido.

É importante que se recorde que fenómenos desta natureza, de maneira nenhuma são novos e têm sido registados ao longo das eras, a maior parte das vezes catalogados na categoria do sobrenatural.




 LYALL WATSON

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