Aqueles que vivem em estreito contacto com o seu meio ambiente, não aspiram nem tentam controlar a natureza. A ênfase é sempre colocada nos esforços para esbater a separação entre o homem e a natureza, para se adaptar ao eco sistema e procurar estar em harmonia com o planeta e toda a vida que ele alberga.
Esta é a abordagem inteligente.
Ninguém pode realisticamente argumentar que, nós, os humanos não tenhamos transformado drastica e muito visivelmente a superfície do nosso planeta.
Só que agora, os cientistas, que adoram dar nomes às coisas, dizem-nos que a humanidade alterou de tal forma a Terra, ao ponto de a levar ao final duma época e a fazê-la entrar numa nova era.
Era essa que é será diferente da do tempo dos nossos progenitores, como a era do Jurássico foi diferente da era Câmbrica.
É sugerido que a humanidade transformou de tal maneira o planeta que a era do Holoceno, está oficialmente acabada.
Na série 'Cosmos: A Spacetime Odyssey' o episódio 12 -- "Ancient Greenhouse Worlds" , Neil deGrasse Tyson, leva-nos a conhecer antigos mundos que entraram num processo descontrolado de efeito de estufa, perdendo completamente os seus oceanos para o espaço e transformando todo o planeta num inferno quentíssimo.
Como podemos ter a certeza que foi a acção da humanidade que conduziu a tal mudança?
Foi a mão do homem a causadora? Não podem ter sido os vulcões?
agora já que sabemos a resposta.
porque não tentar salvar o planeta?
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Fui treinado em lógica e dedução, e assim como todos os que desenvolveram essas competências possuo a habilidade para poder dividir um acontecimento, em várias partes, o suficientemente simples para que me possa concentrar, com toda a minha atenção consciente, em cada um deles sucessivamente.
Existe uma tendência para se observar e agrupar estas partes em séries, enquanto se tentam descobrir as causas e os respectivos efeitos, apesar de tudo poder estar a acontecer em simultâneo.
Esta é também a “luz” que move todos os cientistas que fazem a ciência avançar.
Torna possível desenvolver elaborados, modelos do mundo, que se podem depois utilizar como base para predições e tomadas de decisões.
Fornecem a segurança duma imensa base de dados e informação que formam o conhecimento no qual nos podemos apoiar. Mas mesmo assim, isso continua a deixar-nos cheios de ansiedade. Algo parece não bater certo.
A minha ciência diz-me, “Eu vejo a luz, devido ao sol.”
Mas o meu novo conhecimento sugere-me que seria igualmente verdadeiro dizer.
“O Sol é luz, porque eu vejo”
A minha consciência do Sol ao reduzi-lo a um estado luminoso, dá-lhe existência
A minha ciência põe-lhe um prisma à frente e fica excitadíssima com as cores do espectro, perdendo logo de vista o facto de que somente, todas juntas, compondo e formando a luz branca, é que essas cores adquirem o seu significado.
A minha, consciência, o meu “ser” precisa de levar uma “abanão” na cabeça antes de poder aceitar que o silêncio é composto por todos os sons do Planeta.
fontes:
Gifts of unknow tihings Lyall Watson
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