Elegemos representantes da banca, do BES, da PT, da EDP, etc mas nunca representantes do interesse nacional.
VIDEO COM DENÚNCIA MUITO IMPORTANTE
1ª ideia enganosa: A alegada natureza não pública desta intervenção
2ª ideia enganosa: O alegado alheamento e distanciamento do
governo em relação a uma decisão que diz
que quanto muito acompanhou mas que
coube ao Banco de Portugal
governo em relação a uma decisão que diz
que quanto muito acompanhou mas que
coube ao Banco de Portugal
3ª ideia enganosa : A ausência de riscos desta operação
a primeira dor de cabeça surgiu hoje com
o BESA a ser controlado pelas Autoridades
Angolanas
O segundo problema: Banqueiros conside-
ram “inaceitável” serem responsabilizados
pela dívida “de alguém [Ricardo Salgado]
que fez o que fez e está de férias”.
E criticam supervisores, por não terem
actuado atempadamente.
a primeira dor de cabeça surgiu hoje com
o BESA a ser controlado pelas Autoridades
Angolanas
O segundo problema: Banqueiros conside-
ram “inaceitável” serem responsabilizados
pela dívida “de alguém [Ricardo Salgado]
que fez o que fez e está de férias”.
E criticam supervisores, por não terem
actuado atempadamente.
Pedro Silva Pereira, sem contudo acusar formalmente de crime, deixa também transparecer, que o governo e o governador do BdP ao terem tomado uma decisão sobre o futuro do BES, e ao não informaram imediatamente a CMVM, tendo sido enorme o risco de fuga de informação preveligiada, o que aliás se verificou pois que na 6ª-feira quando as ações do BES já tinham perdido 62% do seu valor, Carlos Tavares, presidente da CMVM, deu nessa altura ordem para suspender as transações dessas ações.
e há ainda...uma "marosca"
para deslindar
Contudo era tarde demais.
Já muito dinheiro tinha mudado de mãos.
Os pequenos acionistas tudo perderam
mas administradores e especuladores ganharam milhões.
Estas explicações por parte da CMVM surgem um dia depois de o governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, ter afirmado no Parlamento que a hipótese de aplicar uma medida de resolução ao BES só foi colocada em cima da mesa depois do fecho do mercado na sexta-feira da semana passada.mas administradores e especuladores ganharam milhões.
roubas um pão és um ladrão
roubas um milhão és barão
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sabias que
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sabias que
25 governantes passaram pelo BES?
São várias as formas como o maior banco privado português construiu a sua rede de influência entre os governantes, como diferentes são os sinais de retribuição de cada um dos 25 Ministros e Secretários de Estado que se cruzaram com os destinos do BES.
Dezasseis dos 19 governos constitucionais tiveram quadros vindos, ou que transitaram para o BES.
Numa entrevista ao canal da Bloomberg, o aparelho fonador da finança global, José Maria Ricciardi referia a transparência institucional e financeira como uma vantagem e uma diferença marcante entre as economias portuguesa e grega. Corria o ano da graça de 2012. O então presidente executivo do BES Investimento e homem forte da supervisão da EDP seria eleito, no ano seguinte, um dos banqueiros do ano pela revista World Finance.Esta história de encantar acabou com a divisão no seio da família Espírito Santo, lançada agora no segundo e mais brando exílio da sua longa dinastia. A importância deste caso reside, em parte, no poder político que o império Espírito Santo construiu ao longo de mais de um século. De seguida propomo-nos a levantar um pouco do véu.
Governa quem tem votos, governa quem manda
É preciso recuar ao governo de Maria de Lourdes Pintassilgo para encontrar um executivo cujos membros não estabeleceram, em algum momento, um vínculo com o BES.
A relação do BES com o poder político durante o século XX foi intensa e estruturante, por isso mereceu ser estuda em pormenor e o resultado está à nossa disposição (1).
Vale juntar a essa cartografia da força económica, as expressões políticas pela quais se manifestou nos diversos governos. A cooptação de dirigentes capazes de se moverem entre a política e os negócios, com a subtileza e hibridez necessárias, é a primeira evidência da grande mecânica. Basta, para tal, constatar que o grupo BES esteve presente, através de governantes que transitaram dos seus quadros para o governo ou que aí aportaram depois da passagem pelo executivo, em 16 dos 19 governos Constitucionais (2).
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