Dumoc and me: 2001 Odisseia no espaço EXPLICADA

A Aurora do Homem

Uma tribo de humanos primitivos semelhantes a macacos está à procura de comida no deserto Africano.

Um leopardo mata um dos membros, e uma outra tribo de homens-macacos afugenta-os de um poço de água.

Derrotados, eles dormem numa pequena cratera de pedra exposta, acordando para encontrar um monólito preto que apareceu na frente deles.

Eles aproximam-se grunhindo e pulando, e finalmente tocam-o com cuidado.

Pouco tempo depois, um dos macacos percebe que pode usar um osso quer como uma ferramenta quer como uma arma, que o macaco depois usa para matar uma presa para em seguida a comer.

Mais tarde eles conseguem o controle do poço de água ao matarem o líder da outra tribo utilizando-se para tal feito do osso-arma.

AMT - 1

Um avião espacial da Pan Am leva o Dr. Heywood R. Floyd para uma estação espacial na órbita da Terra para um descanso de sua viagem à Base Clavius na Lua. Depois de vídeo-telefonar para a sua filha, ele encontra-se com a sua amiga Helena, uma cientista russa, e o seu colega Dr. Smyslov, que pergunta a Floyd sobre "coisas estranhas" ocorrendo em Clavius e de um rumor sobre uma misteriosa epidemia que se vai espalhando pela base.

O americano recusa-se a responder a qualquer pergunta sobre a epidemia.

Em Clavius, Floyd tem uma reunião com o pessoal da base, desculpando-se pelo encobrimento da história da epidemia, mas salientando o sigilo. Sua missão é investigar um artefato recém encontrado—Anomalia Magnética Tycho Um (AMT-1)—"deliberadamente enterrada" quatro milhões de anos atrás.

Floyd e outros vão de "Autocarro" lunar até o artefato, um monólito preto idêntico àquele encontrado pelos macacos.

Os visitantes examinam o monólito, e posam para uma fotografia na frente dele. Enquanto fazem isso, eles ouvem um sinal de rádio muito alto vindo do monólito.

Missão Júpiter

Dezoito meses depois, a nave espacial Discovery One está a caminho de Júpiter.

A bordo estão o Dr. David Bowman e o Dr. Frank Poole, e outros três cientistas em hibernação criogénica.

"Hal" é o computador Hall9000 da nave, que comanda a maioria das operações da Discovery. Enquanto Bowman e Poole assistem a Hal.

Enquanto são entrevistados pela BBC, o computador afirma que é "infalível e incapaz de erro". Ele também fala de seu entusiasmo com a missão, e como gosta de trabalhar com humanos.

Quando o entrevistador lhe pergunta se Hal possui emoções genuínas, Bowman responde que ele parece ter, porém a verdade é desconhecida.

Hal pergunta à Bowman sobre o mistério e segredo não usuais em volta da missão, porém ele auto interrompe-se para reportar uma falha no dispositivo que controla a antena principal da nave.

Depois de recolher o componente por um casulo de actividade extra-veicular, os astronautas não conseguem encontrar nenhum problema.

HAL sugere reinstalar o componente e deixá-lo falhar para que o problema possa ser encontrado. O controle da missão concorda, porém eles avisam os astronautas que os resultados vindos do computador gémeo HAL deles indica que o HAL da nave está a errar ao prever a falha.

Quando consultado, Hal insiste que o problema, como todos os problemas com a série HAL, são devidos a "erro humano".

Preocupados com o comportamento de Hal, Bowman e Poole entram em um dos casulos extra veiculares para conversarem sem o computador poder ouvi-los.

Ambos têm um "mau pressentimento" sobre Hal, apesar da série HAL ter uma fiabilidade perfeita, no entanto decidem seguir as instruções do computador e substituir o equipamento.

Enquanto os astronautas concordam em desactivar o computador se ele estiver errado, mas ignoram que Hal está a lêr os seus lábios através da janela.

Enquanto tentava substituir a unidade durante uma caminhada espacial, o casulo extra veicular de Poole, controlado por Hal, corta seu cabo de oxigênio e deixa-o a deriva.

Bowman, não percebendo que o responsável foi o computador, entra noutro casulo e tenta resgatar Poole, esquecendo, na pressa o seu capacete, na nave mãe.

Enquanto ele está fora, Hal termina as funções vitais dos tripulantes que se encontram em animação suspensa.

Quando Bowman retorna a nave com o corpo de Poole, Hal recusa-se a deixá-lo entrar, afirmando que o plano do astronauta para desactivá-lo põe em perigo toda a missão.

Bowman abre manualmente a escotilha espacial de emergência e, arriscando sua vida, consegue entrar na nave. Depois de colocar o seu capacete, Bowman vai até o núcleo de memória de HAL 9000 com a intenção de desactivar o computador.

Primeiramente Hal tenta tranquilizar Bowman, depois pede para que ele pare, e depois começa a demonstrar medo—tudo com uma voz monótona e constante.

O astronauta ignora-o e desliga cada um dos módulos do computador. Hal vai regridindo e acaba na sua programação mais antiga, nessa memória, a canção "Daisy Bell", que canta para Bowman.

Quando o computador é finalmente desligado, um vídeo pré-gravado por Floyd inicia-se. Nele, ele revela a existência de dois monólitos, um na lua e outro em Júpiter, "sua origem e propósito, ainda são um mistério total".

Floyd diz ainda que o monólito permaneceu completamente inerte, com a excepção de uma única, mas muito poderosa, emissão de rádio direcionada a Júpiter.

Júpiter e Além do Infinito

Em Júpiter, Bowman sai da Discovery One num casulo extra-veicular e encontra um outro monólito em órbita do planeta.

Quando se aproxima dele, o casulo é puxado para dentro de um túnel de luzes coloridas, e um desorientado e aterrorizado Bowman vê-se viajando em alta velocidade através de vastas distâncias do espaço, vendo imagens de bizarros efeitos cosmológicos e estranhas paisagens alienígenas de cores incomuns.

Ele vê-se, já com meia idade e ainda com a sua roupa espacial, num quarto com uma decoração ao estilo Luís XVI.

Bowman vê progressivamente versões mais velhas dele próprio, o seu ponto de vista muda a cada tempo, alternadamente aparecendo vestido a rigor e jantando, e finalmente como um homem muito velho deitado numa cama.

Um monólito preto aparece ao lado da cama, e enquanto Bowman se aproxima, ele é transformado num ser parecido com um feto humano, cercado por uma orbe transparente de luz.

O novo ser flutua no espaço ao lado da Terra, contemplando-a.