O ministro islandês dos negócios estrangeiros, Gunnar Bragi Sveinsson, anunciou recentemente ao parlamento nacional que a vontade da população islandesa vai agora ser respeitada.
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Após meses de conflitos abertos com a "União europeia" relativos à pesca, e numa altura em que o país estava a ser alvo de sanções comerciais por parte da comissão europeia, a coligação governamental de centro-direita recentemente eleita em Abril de 2013, decidiu por um termo final ao processo de adesão à União Europeia, cumprindo assim a sua promessa eleitoral.
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Mesmo se o teor do anúncio foi obviamente declarado com uma inevitável "redondeza diplomática", esta decisão histórica torna-se definitiva; aliás o ministro declarou frente ao parlamento: "Dissolvemos a equipa e os grupos de negociação, e a partir de hoje, não haverá mais nenhuma reunião com os representantes da UE".
O governo da Islândia afirmou assim claramente enterrar o processo de adesão à União Europeia, que tinha sido iniciado em 2009.
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A hipótese de referendar a decisão da adesão foi rejeitada, sabendo que as diversas sondagens sempre apontaram para o facto da maioria da população islandesa desejar conservar a sua liberdade e soberania, que perderiam se aderissem à UE.
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O governo islandês apontou para o desejo óbvio de continuar a manter uma boa comunicação assim como óptimas relações com a UE e as nações envolvidas, sem porém aderir à mesma.
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Islândia no caminho da prosperidade
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Enquanto os países dominados pela "união europeia" lutam para salvar o sector bancário em total colapso, condenando as suas empresas e economias e sacrificando as suas respectivas populações, a Islândia segue uma direcção completamente oposta.
Após a grave eclosão da crise criada pelos bancos islandeses em 2008, a Islândia encontra-se agora no caminho da recuperação económica. A taxa de desemprego recuou de 9,5 para menos de 4,4%.
Com a economia em clara expansão as importantes desigualdades salariais foram reduzidas, o orçamento de Estado está praticamente equilibrado, e o Pais encontra-se manifestamente numa lógica de dinâmica positiva, que o fez começar a sair da crise.
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Não à UE!
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A população islandesa interrogada por referendo relativamente ao pagamento das dividas aos credores, respondeu pela negativa, considerando que os credores tinham tirado benefícios e lucros gigantescos durante muitos anos, com os juros supostos cobrir os riscos dos empréstimos, e que a negação do pagamento da divida era legítima.
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A Islândia decidiu assim limpar a mesa. Nacionalizou os seus bancos, e os antigos políticos e banqueiros considerados como culpados da situação abismal financeira à qual tinha chegado o Pais, foram julgados ou estão em vias de o ser.
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A vontade de salvaguardar a sua soberania permitiu à população recolocar o país numa lógica de crescimento. Hoje o poder de compra médio dos islandeses já está praticamente ao nível em que se encontrava antes da crise. Nestas condições, não existe nenhum motivo para que a nação mergulhe no caos no qual se encontram os países submetidos às inteiras ordens de Bruxelas, o caminho considerado pelos islandeses como o da mediocridade, da falta de liberdade e da decadência.
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Islândia, uma grande nação, composta por gente gigante
A nação afasta-se do colapso da UE, e imitando nações como a Noruega ou a Suíça, livres da união europeia, e que se encontram com economias em bom estado, níveis de desemprego baixíssimos, economias em expansão, e populações gozando plenamente dos seus direitos, da sua liberdade e soberania,
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A Islândia conseguiu mostrar que além de ser uma nação de fraca dimensão (um pouco maior que Portugal), deseja porém gozar da sua soberania, da sua moeda, dos reguladores económicos que são as suas fronteiras, e poder livremente actuar em total liberdade, não se submetendo às directivas ordenadas pelos tecnocratas da UE e os tratados europeus, podendo assim levar a cabo livremente politicas e escolhas conjunturais adequadas com as necessidades e a realidade do País.
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Os Islandeses decidiram eleger os políticos que lhes prometeram não aderir à UE. E a promessa foi cumprida. Como o aponta a imprensa de certos países da Europa: "A Islândia é uma grande nação, composta por gente gigante".
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Não à UE!
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A população islandesa interrogada por referendo relativamente ao pagamento das dividas aos credores, respondeu pela negativa, considerando que os credores tinham tirado benefícios e lucros gigantescos durante muitos anos, com os juros supostos cobrir os riscos dos empréstimos, e que a negação do pagamento da divida era legítima.
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A Islândia decidiu assim limpar a mesa. Nacionalizou os seus bancos, e os antigos políticos e banqueiros considerados como culpados da situação abismal financeira à qual tinha chegado o Pais, foram julgados ou estão em vias de o ser.
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A vontade de salvaguardar a sua soberania permitiu à população recolocar o país numa lógica de crescimento. Hoje o poder de compra médio dos islandeses já está praticamente ao nível em que se encontrava antes da crise. Nestas condições, não existe nenhum motivo para que a nação mergulhe no caos no qual se encontram os países submetidos às inteiras ordens de Bruxelas, o caminho considerado pelos islandeses como o da mediocridade, da falta de liberdade e da decadência.
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Islândia, uma grande nação, composta por gente gigante
A nação afasta-se do colapso da UE, e imitando nações como a Noruega ou a Suíça, livres da união europeia, e que se encontram com economias em bom estado, níveis de desemprego baixíssimos, economias em expansão, e populações gozando plenamente dos seus direitos, da sua liberdade e soberania,
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A Islândia conseguiu mostrar que além de ser uma nação de fraca dimensão (um pouco maior que Portugal), deseja porém gozar da sua soberania, da sua moeda, dos reguladores económicos que são as suas fronteiras, e poder livremente actuar em total liberdade, não se submetendo às directivas ordenadas pelos tecnocratas da UE e os tratados europeus, podendo assim levar a cabo livremente politicas e escolhas conjunturais adequadas com as necessidades e a realidade do País.
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Os Islandeses decidiram eleger os políticos que lhes prometeram não aderir à UE. E a promessa foi cumprida. Como o aponta a imprensa de certos países da Europa: "A Islândia é uma grande nação, composta por gente gigante".
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Notas breves:
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População islandesa: 322 mil habitantes (2/3 da população do Luxemburgo)
Superfície da Islândia: 123 mil km² (30% maior que Portugal, 4 vezes maior que a Bélgica e 47 vezes maior que o Luxemburgo)
PIB per capita: 33.100 Euros (Um PIB próximo do PIB per capita da Bélgica, e 37% do PIB per capita do Luxemburgo)
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População islandesa: 322 mil habitantes (2/3 da população do Luxemburgo)
Superfície da Islândia: 123 mil km² (30% maior que Portugal, 4 vezes maior que a Bélgica e 47 vezes maior que o Luxemburgo)
PIB per capita: 33.100 Euros (Um PIB próximo do PIB per capita da Bélgica, e 37% do PIB per capita do Luxemburgo)
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