domingo, 16 de março de 2014

"Não há futuro para as crianças que usem as novas tecnologias de informação e comunicação"


Assisti recentemente a um truque de magia realizado por uma amiga minha.
Estávamos sentados num restaurante, a tentar ter uma conversa, mas os seus filhos, Santiago de 4 anos, e Lucas de 6 anos, não paravam de se guerrear. Os argumentos - mais do que um garfo, ou que tinha mais água no copo - eram implacáveis. 




Como um mágico a silenciar uma plateia de crianças, tirando um coelho duma cartola, a minha amiga enfiou a mão na bolsa e retirou dois iPads,e entregou um a cada filho. 


MAGIA!

De repente, os dois ficaram em silêncio.Começaram a jogar, e nós podemos ter a nossa conversa.


A referência que faço de seguida é em segunda mão, mas, parecendo-me fiável, partilho-a com os leitores.

Cris Rowan, uma "terapeuta ocupacional pediátrico", refere, no seu blogue, que, recentemente, a Academia Americana de Pediatria e a Sociedade Canadiana de Pediatria recomendaram a restrição ou, mesmo, proibição, da exposição das crianças (pelo menos até aos 12 anos de idade) às novas tecnologias da informação e da comunicação (telefones, tablets, jogos electrónicos...).

Lista dez motivos, apurados nos documentos apresentados por essas duas instâncias e em estudos credíveis, para explicar tal posição:

pelo facto de ser uma etapa de vida em que é rápida a organização neurológica do cérebro, as novas tecnologias provocam problemas de atenção e outros, desencadeando problemas cognitivos.

Também provocam atraso no desenvolvimento motor, obesidade, com associação de outros problemas, privação do sono, distúrbios mentais, agressividade, e dependência.
Isto para não falar da radiação que os equipamentos emitem, que afectam particularmente os cérebros e sistemas imunológicos.

Por fim, refere que é o próprio futuro das crianças e jovens que, por todas as razões apontadas, se encontra comprometido.

Poderá o leitor ler uma explicação mais aprofundada aqui.


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