quarta-feira, 25 de setembro de 2013

O Novo Elemento GV


"O novo elemento é Governmentium (Gv)
É composto por: um neutrão, 25 assistentes de neutrão, 88 vice-neutrões e 198 Adjuntos de neutrão, dando-lhe uma massa atómica de 312

Estas 312 partículas são mantidas juntas pelas chamadas forças idiotas, que são apoiadas e reforçadas por grandes quantidades de partículas Righton, chamadas peões.

Como este Governmentium não tem electrões ou protões, é inerte.
Contudo, ele pode ser detectado, pois paralisa qualquer desenvolvimento a tudo aquilo com que que entra em contacto. 

Uma pequena quantidade de Governmentium pode retardar uma reacção, normalmente rápida, e fazê-la passar de quatro dias para quatro anos até esta ser concluída.

Governmentium tem uma meia-vida normal de 2-4 anos. Ele não decai, em vez disso passa por uma reorganização em que uma parte dos neutrões assistentes e os adjuntos de neutrão trocam de lugar.

Na realidade, a massa de Governmentium vai realmente aumentando ao longo do tempo,
uma vez que cada reorganização irá atrair mais idiotas (morons) para assistente de neutrões potenciais, formando isodopes (partículas inúteis mas muito dispendiosas em recursos)

Esta característica de atracção de idiotas (morons) leva alguns cientistas a acreditar que o Governmentium se forma sempre que os idiotas atingem uma massa crítica. Esta quantidade hipotética é referida como pântano crítico.


Quando catalisado com o dinheiro, torna-se Governmentium Administratium, um elemento que absorve tanta energia quanto Governmentium uma vez que tem metade do número de peões, mas o dobro de idiotas. Todo o dinheiro é consumido nesta troca, e nenhum outro sub-produto é produzido. "

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Duas Vacas 


sábado, 21 de setembro de 2013

Os ateus são mais inteligentes do que os crentes religiosos



Novo estudo diz que:
Os ateus são mais inteligentes do que os crentes religiosos


Publicado pelo Guardian NY





Um novo estudo conduzido pela Universidade de Rochester (EUA) conclui que os ateus são mais inteligentes que os crentes religiosos. O estudo é considerado particularmente significativo porque é uma meta- análise de 63 outros estudos.

As meta-análises são realizadas para despistar os resultados errados de outros estudos individuais, e para estabelecer uma tendência fiável entre todos os estudos efectuados ao longo do tempo.

A meta-análise, segundo M. Webster é "uma análise estatística quantitativa de diversas experiências e estudos separados mas semelhantes, a fim de testar os dados agrupados para terem significância estatística. "

O estudo foi realizado pelo investigador Miron Zuckerman e encontrou " uma relação negativa de confiança entre a inteligência e a religiosidade . " Em um dos estudos de meta-análise , os pesquisadores acompanharam um grupo de 1.500 crianças superdotadas durante um período que abrange 92 anos.
O estudo, não está terminado e ainda continua.



Até ao presente os resultados desse estudo mostram que uma menor religiosidade está presente nos indivíduos mais talentosos mesmo nos seus últimos anos. Isto parece contradizer a crença comum de que as pessoas se tornam mais religiosas à medida que vão envelhecendo, isso pelo menos não acontece com os indivíduos mais talentosos, que não tendem a abraçar a religião à medida que envelhecem, e em vez disso, reforçam as suas convicções ateístas durante toda a sua expectativa de vida.



Outro estudo de 1958 concluiu que " ... embora as crianças inteligentes compreendam conceitos religiosos mais cedo na vida, elas também são as primeiros a duvidar da verdade da religião, e os alunos inteligentes são muito menos propensos a aceitar as crenças ortodoxas, e um pouco menos propensos a ter atitudes pró religiosas. "

Os investigadores sugerem, contudo, que embora a visão comum do ateísmo seja que pessoas mais inteligentes "saibam mais " do que as pessoas menos inteligentes , pode acontecer que as pessoas altamente inteligentes simplesmente tenham menos "necessidade " de religião.

Eles são capazes de adaptar as suas capacidades de " auto-regulamentação e auto-aprimoramento ", para melhorar as suas vidas, sem a necessidade de religião, e isso também pode explicar a sua falta de necessidade nas crenças religiosas. "As pessoas que possuem as funções que a religião fornece são propensas a adoptar o ateísmo , pessoas sem essas mesmas funções (por exemplo , os pobres, os indefesos ) são propensos a adoptar o teísmo ", diz o estudo.



Este novo estudo que conclui que os ateus são mais inteligentes que os crentes religiosos também sugere que os ateus também podem envolver-se em comportamentos que acabarão por levar a uma quebra na fé religiosa, como prosseguirem mais nos estudos e consequentemente a obtenção de empregos melhor remunerados:



As pessoas inteligentes costumam passar mais tempo na escola, uma forma de auto -regulação que traz benefícios a longo prazo. Pessoas mais inteligentes conseguem (mais facilmente) empregos de nível superior (e melhor emprego e maior salário), que pode levar a uma maior auto-estima , e a incentivar as crenças de controle pessoal.



Por ultimo, as pessoas mais inteligentes são mais propensas a contrair casamento e permanecerem casadas (maior compromisso), embora o casamento ocorra mais tarde na vida.

O que sugere, que, quando essas pessoas inteligentes passam da fase adolescente para a idade adulta e, em seguida, à meia-idade , os benefícios da inteligência podem continuar a se acumular.

Esta acumulação de benefícios de se ser inteligente pode ser o que faz com que as pessoas com inteligências mais fortes tendam a ser menos religiosas.



No entanto, outros estudos têm mostrado consistentemente que os ateus também tendem a ser mais inteligentes do que outros grupos, tais como os conservadores que não são necessariamente religiosos.

A ideia duma necessidade de “conservadorismo " não parece contribuir para os resultados destes estudos. No entanto, alguns psicólogos pensam que todos os sistemas de “crença”estão ligadas aos objectivos reprodutivos e não à inteligência pura.



Obviamente, ainda há muitas perguntas a serem feitas e muita mais pesquisa a ser realizada para determinar exactamente porque os ateus parecem ser mais espertos do que os crentes religiosos e outros grupos.

The Guardian


domingo, 1 de setembro de 2013

SPASTICAS ARTISTICAS







Situado algures entre um bicho raro e um demiurgo,
o artista, pretende dotar de inteligência e sentido a sua componente animal

somando a isso o seu precário desejo de imortalidade

  substância simples e eterna, pura forma indelével 

no céu da memória colectiva



Replicador do que considera a estrutura objectiva do universo,
este hóspede da vaidade, este mago das aparências,
aspira a transformar-se em criador da sua própria ordem

mas a lúbrica sorte e a sempre provável falta de talento...

restituem ao seu empenho o que nele habita de finito


Desta maneira, o artista deambula festejando a sua falta de sucesso.

Sentindo-se culpado de desbaratar o tesouro do tempo.

Vencido pela irredutível saga da realidade e suas atribuladas derivantes

Entregue à doce mas embora nociva fantasia de fama


(breve e estúpida pompa)

passada a qual 


a

 Terra

 solene

o engolirá ao ritmo da sua rotação.


Ricardo Menéndez Salmón

La filosofia en invierno