Pode-se afirmar que devido a esta lista de ASSHOLE' s
O ano de 2013 não foi lá grande coisa, para a maioria dos Portugueses; trabalhadores, desempregados, estudantes, reformados, artistas, empresários, proprietários etc.
ASSHOLE RANKING
P_SS_S C_ELH_
P_UL_ P_RT_S
A. JOSÉ SEGUR_
(alguém quer comprar uma vogal?)
Com a esperança que 2014nostraga a tão DESEJADA e NECESSÁRIA inversão de ciclo
fiz este video com base na canção HELKER SKELTER constante do alinhamento do album BRANCO dos Beatles, gravado no já longínquo ano de 1968, que dedico a todos os amigos, pois como já cantavam os "fab four" nessa altura
I get by with a little help from my friends,
Mmm, get high with a little help from my friends, Mmm, gonna to try with a little help from my friends
Alguma tristeza no fim do ano? Muitas pessoas dizem sentir uma tristeza, aparentemente, inexplicável no final do ano. Será que essa tristeza não nos está a querer dizer algo?
Não são poucas as pessoas que dizem sentir uma espécie de tristeza inexplicável quando chegam as festas de fim de ano. Nas lojas, nos escritórios, nos grandes centros comerciais e avenidas, as decorações explodem num espectáculo de luzes para nos alertar da iminência do incontornável Natal.
Há muito o Natal deixou de ser apenas um dia no calendário cristão, em que se recordaria o nascimento de Jesus, para ser um dia exaustivamente comercial – o que também não é novidade.
Mas nada disso pode responder à pergunta:
de onde vem a tristeza que experimentamos?
E mesmo que tentássemos definir isto ou aquilo, na verdade, em cada um deve haver um motivo específico, mesmo que desconhecido, para que esse sentimento seja assim tão latente.
Algumas coisas, no entanto, são verdades que preferíamos, quem sabe, não saber.
Nossa geração, infelizmente, entregou-se à superficialidade extrema, à pouca reflexão e ao sabor da vida de consumo.
e quanto a isso também parece haver total consenso entre todas as pessoas e os pensadores contemporâneos.
Por outras palavras, por mais difícil que seja concordar, as festas de fim de ano tornaram-se, apenas, momentos pré-estabelecidos para presentearmos, obrigatoriamente, talvez, nos reunirmos em família, e fazermos algumas reflexões que, durante a ligeireza de cada ano, não conseguimos fazer.
Nessa época, é inevitável não pensarmos, por exemplo, no valor da família, na fé, ou mesmo das pessoas que amamos.
Aos que se dedicam um pouco mais à reflexão certamente se lembrarão daqueles que, sem a presença deles, não teriam conseguido muita coisa.
Retomamos assim sentimentos que tantas vezes, ao longo do ano, não podemos expressar, por falta de tempo ou porque simplesmente nos esquecemos.
A gratidão, a generosidade, a gentileza etc., estão na lista para serem lembradas, e será que não ficamos em dívida com alguém?
Do outro lado, o balanço de como foi o nosso ano, sob a fúria do homem contemporâneo por se superar a si mesmo o tempo todo, pode também trazer grande frustração.
Resultados são tudo que se espera ao balancear a vida, como se ela pudesse ser equacionada em índices de qualidade inventados por outras pessoas que nem sequer nos conhecem.
Na verdade, será que a tristeza sentida pelas pessoas nessa época não seria alguma – mesmo que pequena – crise de consciência?
Não que sejamos maus, não, mas por termos perdido oportunidades de sermos pessoas melhores ao longo de todo o ano, e o Natal, assim como o Réveillon, são épocas a nos mostrar que os homens, ironicamente, também são humanos.
Estas são épocas que urgem que estejamos juntos - não isolados -, em que, inevitável é, nos reunirmos para celebrarmos nossa humanidade.
Será que nos esquecemos de que somos humanos? Pois humanos sentem e precisam de outros humanos o tempo inteiro, não apenas no final do ano.
Se alguém duvida disso, mesmo aqueles que veneram o isolamento e a solidão, certamente não conseguiriam sequer pensar como seria viver no mundo sem outro semelhante – seria irreal.
A própria arte tem nela essa capacidade urgente de lembrar ao homem que ele é homem, portanto dotado de sensibilidade.
Com certeza, se durante o resto do ano, olhássemos constantemente para dentro de nós, essa coisa que não tem nome, que é o famoso
"quem sou eu"
aquilo que está no íntimo do ser humano, que sente e, por isso, considera o outro como alguém que também sente,
sem dúvida que no final de cada ano, ao fazermos qualquer balanço ou reflexão sobre como agimos, poderíamos em lugar de alguma tristeza inexplicável sentir alguma alegria consciente.
de um ano bem vivido, de sentimentos bem vividos.
Se nos resta algum consolo certamente são os próximos dias do ano que está prestes a começar.
São infinitas oportunidades de fazer com que a vida não seja apenas um fluxo, uma invenção de vida feliz ditada por outros ou por lógicas como o progresso e o consumo.
mas que em vez disso. ela seja algo fascinante que, ao reflectirmos sobre ela, nos faça querer tragá-la uma vez mais, uma vez mais, uma vez mais...
RECEITA DE ANO NOVO
Carlos Drummond de Andrade
Para você ganhar belíssimo Ano Novo cor do arco-íris, ou da cor da sua paz, Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido (mal vivido talvez ou sem sentido) para você ganhar um ano não apenas pintado de novo, remendado às carreiras, mas novo nas sementinhas do vir-a-ser; novo até no coração das coisas menos percebidas (a começar pelo seu interior) novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota, mas com ele se come, se passeia, se ama, se compreende, se trabalha, você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita, não precisa expedir nem receber mensagens (planta recebe mensagens? passa telegramas?)
Não precisa fazer lista de boas intenções para arquivá-las na gaveta. Não precisa chorar arrependido pelas besteiras consumadas nem parvamente acreditar que por decreto de esperança a partir de janeiro as coisas mudem e seja tudo claridade, recompensa, justiça entre os homens e as nações, liberdade com cheiro e gosto de pão matinal, direitos respeitados, começando pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um Ano Novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.
Esta é a minha lista dos 10 melhores discos de 2013
Não reflecte nenhum aspecto pecuniário ou comercial, apenas revela o meu bom gosto, que deriva, naturalmente, dum rock'n'roll que desde há muito vou "cultivando" e "adubando" com uma vida desregrada e fora dos ditames morais ou politicamente correctos desta sociedade bacoca, comandada por incompetentes e oportunistas, que aqui aproveito para mandar à MERDA mais uma vez!
excuse my french!
and
LET'S ROCK
Desejo a todos os que são amantes de Música um ano de 2014
Muito Feliz e repleto de BOA MÚSICA!
e agora vamos mas é lá à lista que se faz tarde
vosso Dumoc
1º
Foxygen
We Are the 21st Century Ambassadors of Peace & Magic
Quando se considera um buraco negro, a teoria da gravidade de Albert Einstein entra "aparentemente" em choque com a física quântica, mas este conflito podia ser resolvido se o Universo fosse uma projecção holográfica. MARK GARLICK
Uma equipe de físicos tem produzido algumas claras evidências que o nosso universo, afinal, pode ser apenas uma grande projecção. Em 1997, o físico teórico Juan Maldacena propôs um audacioso modelo do Universo onde a gravidade surgia na forma de cordas vibrantes, infinitamente finas, pode agora ser reinterpretado em termos da física bem estabelecida.
O mundo matematicamente intricado de cordas, que existem em nove dimensões do espaço, mais uma de tempo, será apenas um holograma: a acção real decorre fora, num muito mais simples, cosmos, onde não há gravidade.
A ideia de Maldacena entusiasmou os físicos porque oferecia uma maneira de apoiar a muito popular, mas ainda não comprovada, teoria das super cordas em base sólida - e também porque resolveu aparentes incoerências entre a física quântica e a teoria da gravitação de Einstein.
Como que fornece os físicos com uma pedra de Roseta matemática, uma "dualidade", que lhes permite resolver problemas num modelo que parecem intratáveis no outro e vice-versa. Mas, embora a validade das ideias de Maldacena foram aceites praticamente como um dado adquirido, uma prova rigorosa disto mesmo tem sido, até agora muito difícil de encontrar.
Em dois artigos publicados no repositório arXiv, Yoshifumi Hyakutake, da Universidade de Ibaraki, no Japão e seus colegas fornecem agora, se não uma prova real, pelo menos uma prova que a conjectura de Maldacena é verdadeira.
Num artigo, Hyakutake calcula a energia interna de um buraco negro, a posição do seu horizonte de eventos (a fronteira entre o buraco negro e o resto do Universo), a sua entropia e outras propriedades com base nas previsões da teoria das cordas, bem como os efeitos das chamadas partículas virtuais que aparecem (e desaparecem) continuamente para dentro e para fora da existência.
No outro artigo ele e seus colaboradores calcularam a energia interna dos correspondentes cosmos dos dimensionais inferiores, sem gravidade.
Os dois cálculos computados correspondem.
"Parece ser um cálculo correcto", diz Maldacena, que agora está no Instituto de Estudos Avançados de Princeton, Nova Jersey e que não contribuiu para este trabalho da equipe.
A mudança de paradigma
Os resultados "são uma forma interessante de testar muitas ideias na gravidade e a teoria quântica das super cordas", acrescenta Maldacena. Os dois trabalhos, observa ele, são o culminar de uma série de artigos produzidos pela equipe japonesa nos últimos anos. "Toda a sequência de artigos é muito boa porque testa a dupla [natureza dos universos] em regimes onde não existem testes analíticos."
"Eles confirmaram numericamente, talvez pela primeira vez, algo de que tínhamos quase a certeza que tinha de ser verdade, mas ainda assim foi uma conjectura – ou seja, que a termodinâmica de certos buracos negros pode ser reproduzida a partir de um universo de menor dimensão", diz Leonard Susskind, um físico teórico da Universidade de Stanford, na Califórnia, que foi um dos primeiros teóricos a explorar a ideia de universos holográficos.
Nenhum dos universos modelo exploradas pela equipe japonesa assemelha-se ao nosso, observa Maldacena.
O cosmos com um buraco negro tem dez dimensões, com oito delas formando uma esfera a oito dimensões. O da dimensão mais baixa, isento de gravidade, de uma única dimensão, e com a sua mistura variada de partículas quânticas assemelha-se a uma idealização perfeita dum grupo de molas, ou osciladores harmónicos, ligados uns aos outros.
No entanto, diz Maldacena, a prova numérica de que esses dois mundos aparentemente díspares são realmente idênticos dá esperança de que as propriedades gravitacionais do nosso Universo possam um dia vir a ser explicadas por um cosmos mais simples, puramente em termos de teoria quântica.