NÃO HÁ DINHEIRO
qual destas três palavras não percebeu?
Três palavras, uma depressão
Não há dinheiro. Assim falava Vítor Gaspar e assim ainda falam os que pretendem tornar permanente a política de austeridade depressiva: não havia, não há e não haverá dinheiro.
Não havia dinheiro e daí a troika e o seu memorando. Não há dinheiro e daí a proposta pós-democrática do Presidente da República. Não haverá dinheiro e daí o segundo resgate, qualquer que seja o seu nome, com a mesma austeridade, desta vez sem o FMI.
Todas as fraudes - do "vivemos acima das nossas possibilidades" ao "todos temos de fazer sacrifícios" - e todas as políticas que estas inspiraram nos últimos dois anos - da mais predadora vaga de privatizações aos cortes nos salários directos e indirectos - são tributárias do poder de, com três palavras, enganar os portugueses com a verdade.
O resto do artigo, que saiu hoje no Público, pode ser lido aqui mas olhe que não existem mais dúvidas
Pelo meu, pelo seu e pelo bem dos (nossos) filhos e netos, temos de regressar à política da dívida com que começámos;
Pelo meu, pelo seu e pelo bem dos (nossos) filhos e netos, temos de regressar à política da dívida com que começámos;
esta é a nossa arma, a arma dos que sabem que têm de desobedecer às estruturas de dominação europeias