segunda-feira, 26 de julho de 2010

Algo no meio do Nada


Falar de NADA é NADA trivial, se me perdoarem a redundância.


Exemplo.

Se o núcleo atómico tivesse 1cm de diâmetro, então o electrão, que completa o átomo, estaria a 1km de distância do núcleo.
E entre o núcleo e a periferia do átomo? O que existe lá? NADA!

Entre a Terra e o Sol, existe uma distância de 150milhões de KM, mas o que existe entre nós e o Sol?
Dois planetas, mais alguma poeira cósmica.
Podemos designar o espaço entre nós e o astro rei com um simplório NADA!

Agora, pare e pense.
Aonde vivemos? Na Terra!
E onde está ela? no meio do NADA!
Do que somos feitos? De átomos! E eles? São feitos de quê? de NADA!
Então quando sentires aquele vazio dentro de ti, acredita, ele realmente está lá!
Quando olhares para as estrelas no céu e achares que estás no meio do NADA, pois é...
acertou mais uma vez!

Podemos concluir que somos NADA, vivendo no meio do NADA!
Que depre esse papo ein?! Total,
mas o meu ponto é:
Não podemos saber o que somos, se não soubermos do que somos feitos.
Não podemos saber o que queremos, se não soubermos o nosso lugar no mundo.
Eu tenho 53 anos e pergunto (quase) todos os dias: aonde estarei daqui a um ano?
daqui a uma década?
daqui a um século?
Acredito também que não podemos saber para onde vamos, se não soubermos de onde viemos,
mas isso pode ficar para depois...

É de nada que somos feitos e é no meio do nada que vivemos, então para quê matar a cabeça a pensar? Para não sermos nada no meio do nada! para tentar fazer esse pedaço de nada um pouco melhor, para que o nada que existe dentro de nós possa ser preenchido com sentimentos bons construtivos e positivos.

Bem, parece-me que consegui demonstrar o meu ponto de vista a respeito de NADA.



"Só duas coisas são infinitas, o universo e a ignorância humana

e quanto à primeira não tenho bem a certeza”

(Albert Einstein)